Embaixador do Irã diz que cabe à Aiea inspecionar programa nuclear do país 2010 / 02 / 09
O embaixador do Irã no Brasil, Mohsen Shaterzadeh,
minimizou a reação da comunidade internacional à decisão do governo
iraniano de enriquecer urânio a 20%. Em entrevista à Empresa Brasil de
Comunicação (EBC), o embaixador afirmou ontem (8) que cabe à Agência
Internacional de Energia Atômica (Aiea) inspecionar o programa nuclear
de seu país e que o presidente Mahmoud Ahmadinejad não quer fechar as
portas às negociações para a compra de combustíveis de outros países.
“Não fizemos nenhum ato ilegal. O enriquecimento de urânio é feito sob a supervisão da Aiea. Países opressores não podem governar outros países independentes e soberanos como o Irã”, disse Shaterzadeh sobre a iniciativa dos Estados Unidos e da França em pedir sanções ao Irã. “A Aiea deve se ocupar desse assunto. Nenhum país tem o direito de impor opinião ou pensamento a nós.”
O embaixador iraniano declarou que mantém confiança no apoio brasileiro, embora não tenha conversado com o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, sobre as mudanças.
“Não vimos razão para conversar com o ministro Celso Amorim, mas o presidente Lula certamente tem convicção de que o programa nuclear, assim como o brasileiro, tem fins pacíficos”, declarou. “Nós acreditamos completamente no Brasil. Temos interesses comuns e nenhum país poderia intervir para desfazer essa colaboração.”
Shaterzadeh acrescentou que o governo iraniano manterá o diálogo com a comunidade internacional para a compra de combustíveis para seus reatores nucleares, mas não aceitará imposições. “As condições, nós deveremos colocar. Dissemos o que precisamos e esperamos dois meses. O vendedor não tem direito de colocar condições”, afirmou.
“Não fizemos nenhum ato ilegal. O enriquecimento de urânio é feito sob a supervisão da Aiea. Países opressores não podem governar outros países independentes e soberanos como o Irã”, disse Shaterzadeh sobre a iniciativa dos Estados Unidos e da França em pedir sanções ao Irã. “A Aiea deve se ocupar desse assunto. Nenhum país tem o direito de impor opinião ou pensamento a nós.”
O embaixador iraniano declarou que mantém confiança no apoio brasileiro, embora não tenha conversado com o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, sobre as mudanças.
“Não vimos razão para conversar com o ministro Celso Amorim, mas o presidente Lula certamente tem convicção de que o programa nuclear, assim como o brasileiro, tem fins pacíficos”, declarou. “Nós acreditamos completamente no Brasil. Temos interesses comuns e nenhum país poderia intervir para desfazer essa colaboração.”
Shaterzadeh acrescentou que o governo iraniano manterá o diálogo com a comunidade internacional para a compra de combustíveis para seus reatores nucleares, mas não aceitará imposições. “As condições, nós deveremos colocar. Dissemos o que precisamos e esperamos dois meses. O vendedor não tem direito de colocar condições”, afirmou.
منبع: Repórter da agência Brasil
- By Mohsen Shaterzadeh
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