Embaixador do Irã faz visita ao Palácio do Planalto 2011 / 01 / 04
Numa visita surpresa, o embaixador do Irã no Brasil, Mohsen
Shaterzadeh, apareceu nesta segunda-feira (3) no Palácio do Planalto,
sede do governo federal.
Acompanhado de uma delegação de diplomatas e funcionários do país persa, Shaterzadeh subiu ao quarto andar do edifício em direção à sala do assessor para Assuntos Internacionais da Presidência, Marco Aurélio Garcia.
Antes, demorou cerca de dez minutos para passar pela recepção, onde a comitiva foi parada pela segurança.
Seguido por jornalistas até o elevador, ele evitou comentar o assunto da reunião e disse que falaria depois sobre a conversa.
No ano passado, o Brasil conseguiu aprovar, em conjunto com a Turquia, um acordo com o Irã para enriquecimento de urânio fora do país. O trato havia sido tentado sem sucesso por países como Estados Unidos, França e Reino Unido e buscava controle sobre a produção para conter supostos planos do Irã em produzir armas nucleares.
Apesar disso, EUA e o Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas) desprezaram o acordo e aprovaram sanções contra a república islâmica dias após a assinatura. Apenas Brasil e Turquia, dentre os 15 membros do Conselho, rejeitaram as sanções. Mais recentemente, vários países ocidentais e ONGs vêm lutando pela libertação da iraniana Sakineh Mohammadi Ashtiani, condenada à morte por apedrejamento sob acusação de adultério e assassinato do marido.
Acompanhado de uma delegação de diplomatas e funcionários do país persa, Shaterzadeh subiu ao quarto andar do edifício em direção à sala do assessor para Assuntos Internacionais da Presidência, Marco Aurélio Garcia.
Antes, demorou cerca de dez minutos para passar pela recepção, onde a comitiva foi parada pela segurança.
Seguido por jornalistas até o elevador, ele evitou comentar o assunto da reunião e disse que falaria depois sobre a conversa.
No ano passado, o Brasil conseguiu aprovar, em conjunto com a Turquia, um acordo com o Irã para enriquecimento de urânio fora do país. O trato havia sido tentado sem sucesso por países como Estados Unidos, França e Reino Unido e buscava controle sobre a produção para conter supostos planos do Irã em produzir armas nucleares.
Apesar disso, EUA e o Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas) desprezaram o acordo e aprovaram sanções contra a república islâmica dias após a assinatura. Apenas Brasil e Turquia, dentre os 15 membros do Conselho, rejeitaram as sanções. Mais recentemente, vários países ocidentais e ONGs vêm lutando pela libertação da iraniana Sakineh Mohammadi Ashtiani, condenada à morte por apedrejamento sob acusação de adultério e assassinato do marido.
O Brasil chegou a oferecer asilo a Sakineh, algo negado pelo Irã, que a trata como uma criminosa comum.
منبع: R7
- By Mohsen Shaterzadeh
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