جمعه ۲ آذر ۱۴۰۳ - ۰۸:۳۲

دکتر محسن شاطرزاده

مدیرعامل شرکت فن آوران انرژی پاک مجری اولین نیروگاه 100 مگاواتی بادی در شهرستان خواف استان خراسان


عضو هیات علمی ؛ استادیار

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Irã e América do Sul: comércio, energia e segurança, por Anaís Medeiro Passos, Camilla Corá & Raqu

BRASÍLIA (Reuters) - O governo do Irã convidou na segunda-feira a presidente Dilma Rousseff para visitar o país e ressaltou a intenção de manter a relação e a cooperação entre os dois países, disse o embaixador iraniano no Brasil, Mohsen Shaterzadeh.

O embaixador reuniu-se com o assessor especial da Presidência para Assuntos Internacionais, Marco Aurélio Garcia.

"Na conversa, discutimos como continuar a relação entre os dois países", afirmou o embaixador ao deixar o encontro, do qual também participou o ministro das Cooperativas do Irã e assessor especial do presidente para a América Latina, Mohammad Abbasi.

Shaterzadeh disse que foi discutida a cooperação econômica, cultural e técnica, mas negou, quando perguntado, que a área nuclear tenha sido abordada na reunião.

Marco Aurélio Garcia, por sua vez, informou que durante a visita foi discutida a "preocupação" de se firmar um acordo que permita à República Islâmica utilizar tecnologia nuclear para fins pacíficos.

"Trocamos opiniões sobre a situação internacional, basicamente de que possa se materializar efetivamente um acordo sobre uso de energia nuclear exclusivamente para fins pacíficos nos termos um pouco do acordo de Teerã", disse Garcia.

No ano passado, o Brasil uniu-se à Turquia para mediar um acordo internacional para que o Irã aceitasse discutir o seu polêmico programa nuclear. Os três países chegaram a um acordo de troca de combustível nuclear que não foi suficiente para evitar sanções no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU).


DIREITOS HUMANOS

Garcia afirmou ter abordado a questão dos direitos humanos na conversa com o embaixador iraniano.

"Mencionei que havia da parte da sociedade brasileira uma sensibilidade muito grande relacionada aos direitos humanos", disse o assessor, acrescentando que a posição do governo brasileiro se traduz numa tentativa de combinar direitos humanos e "respeito à autodeterminação dos países".

Entretanto, o caso da iraniana Sakineh Mohammadi Ashtiani, condenada à morte por apedrejamento pelo crime de adultério, não foi discutido, segundo o embaixador.

O caso ganhou repercussão mundial, e o governo brasileiro chegou a oferecer asilo à iraniana, que está presa, mas a proposta foi rejeitada pelo Irã. Logo após ser eleita, a presidente Dilma se declarou "radicalmente contra" a execução da iraniana.

VIAGENS INTERNACIONAIS

Segundo o assessor especial da Presidência, a presidente recebeu uma série de convites para visitar chefes de Estado e autoridades estrangeiras. Dilma deve ir ao Uruguai, à Argentina, aos Estados Unidos e à China, países considerados prioritários e importantes parceiros comerciais do Brasil, segundo Garcia.

A presidente deve ir ainda ao Peru em fevereiro, para reuniões entre países do Mercosul e árabes, além de visitar a Bulgária durante o verão europeu.            



منبع: uol. Notícias. últimas Notícias

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