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دکتر محسن شاطرزاده

مدیرعامل شرکت فن آوران انرژی پاک مجری اولین نیروگاه 100 مگاواتی بادی در شهرستان خواف استان خراسان


عضو هیات علمی ؛ استادیار

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sanções não afertam relações Brasil- Irã , afirma embaixador 2010 / 08 / 12

Nubia Silveira

O embaixador do Irã no Brasil, Mohsen Shaterzadeh, disse à Agência Brasil que as relações entre o Brasil e o seu país não foram afetadas pela decisão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de assinar a decreto que estabelece sanções ao Irã, fixadas pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas. Shaterzadeh afirmou também que não houve uma oferta formal do Brasil ao seu país de dar asilo ou refúgio político a Sakineh Ashtiani, a viúva condenada à morte por apedrejamento. “Nós não recebemos de forma oficial pedido ou oferta alguma [de asilo ou refúgio político] para esta senhora ser enviada para o Brasil. Não houve ofício por escrito, nota oral ou troca de notas, como é a orientação na diplomacia em casos assim”, afirmou.

O ministro das Relações Exteriores do Brasil, Celso Amorim, contesta a informação do diplomata iraniano: “Houve comentários feitos em nível diplomático que explicavam [a condenação]. Talvez eles estejam considerando isso como uma resposta oficial, dizendo que ela é acusada não só de adultério, mas de cumplicidade em homicídio”, afirmou. E concluiu: “Nosso embaixador em Teerã foi instruído a comunicar o fato, o que, a nosso ver, é uma formalização deste oferecimento e do sentimento que é o do povo brasileiro”.

Para as repórteres Ivanir Bortot e Renata Giraldi, da Agência Brasil, o embaixador afirmou: “O presidente Lula e o ministro Amorim [Celso Amorim, das Relações Exteriores] comentaram que o Brasil sempre segue as regras internacionais, mas não concorda com as sanções unilaterais. Respeitamos a decisão do presidente Lula. Isso não afeta nem terá impacto algum nas relações [políticas, diplomáticas e econômicas] do Brasil com o Irã”.  As sanções aprovadas pelos 12 integrantes do Conselho de Segurança da ONU em 9 de junho dizem respeito às áreas comercial e militar. O Brasil e a Turquia votaram contra e este voto, segundo Shaterzadeh é o que deve ser lembrado: “Isso é o mais importante”.

Campanha internacional

O caso de Sakineh Ashtiani, afirmou o embaixador, diz respeito apenas ao Irã e ganhou importância, segundo ele, devido à Internet e a imprensa internacional que querem constranger o governo iraniano. À Agência Brasil, Shaterzadeh disse que a mulher é acusada “apenas” pelo assassinato do marido, tendo sido encerrado o processo de adultério. Ele não confirmou, porém, que a pena de morte por apedrejamento tenha sido substituída pela pena por enforcamento.

Shaterzadeh questionou a percussão do caso. “Será que se este crime tivesse ocorrido em outras partes do mundo, todos estariam reagindo desta forma?”, perguntou. Segundo ele,  “infelizmente, hoje em dia há um ambiente virtual que está sendo aproveitado pela mídia. É um assunto interno do Irã que não necessita de interferências externas”.

Nesta quarta-feira (11). A TV estatal do Irã exibiu a confissão de uma mulher, que estava com o rosto coberto e que, supostamente, seria Sakineh Ashtiani. A entrevistada disse que conspirou para matar o marido. Ela também acusou o advogado que a defendia e fugiu do Irã para a Noruega, Mohammed Mostafaie,  de interferir indevidamente em seu caso.

Os movimentos defensores dos direitos humanos temem que, após esta transmissão, a mulher possa ser imediatamente executada.    



منبع: mundo

  • توسط محسن شاطرزاده
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