Questionado se, durante a reunião, foi tratado do caso da iraniana Sakineh Mohammad Ashianti, condenada a morte por apedrejamento por ter supostamente cometido adultério, o embaixador disse que não. “Não é problema nosso. Não é nossa questão, porque temos muitas questões [a serem tratadas] sobre a cooperação entre os dois países”, afirmou.
Em sua primeira entrevista após ser eleita presidente, Dilma criticou a pena prevista para Sakineh. “Eu não tenho nenhum status oficial para fazer isso, mas acho uma coisa muito bárbara o apedrejamento da Sakineh. Mesmo considerando os usos e costumes de outros países, continua sendo muito bárbaro”, disse, na ocasião.
Segundo Shaterzadeh, Garcia e o ministro de Cooperativas do Irã, Mohammad Abbasi, que também participou da reunião, trataram de “parcerias nas ares econômica, cultural e técnica.” Durante o governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva as relações entre Brasil e Irã se aprofundaram.
O governo brasileiro defende o direito de o Irã desenvolva energia nuclear para fins pacíficos, enquanto potências internacionais, como os Estados Unidos, temem que o país comandado por Mahmoud Ahmadinejad enriqueça urânio para produzir armas nucleares. Shaterzadeh disse que o tema não foi tratado durante a reunião desta segunda.
منبع: G1 Política
- توسط محسن شاطرزاده
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